Formato “Figital” movimenta a indústria de brinquedos no país em até R$ 4.6 bilhões por ano

Compras que passam pelo canal digital e físico agradam consumidores do segmento

O isolamento social dos últimos dois anos modificou o comportamento de compra de pessoas no mundo inteiro e no Brasil não foi diferente. As compras on-line tornaram-se cada vez mais comuns e a pandemia impulsionou um crescimento de 113% em 2020. Já em 2021, por conta da redução das restrições, os consumidores voltaram às lojas físicas para comprar brinquedos, o que ocasionou uma desaceleração do canal online, que cresceu 3% no ano. A perspectiva para 2022 é de que o formato volte a crescer dois dígitos.

 

A soma do físico com digital, o “Figital” oferece a comodidade do on-line com a possibilidade de interação do físico, facilitando a vida do consumidor no modelo “compre online e retire na loja”. Segundo levantamento feito pelo The NPD Group, que monitora a indústria de brinquedos no Brasil, pelo menos 88% dos fabricantes se adaptaram para atender em múltiplos canais, gerando um volume de vendas adicional de R$ 420 milhões em 2021, um aumento de 120% em relação a 2019, antes da pandemia.

 

De acordo com o NPD Group, os principais brinquedos comprados no formato “Figital” são das categorias de externos e esportivos, como quadriciclos elétricos, bonecas e casas de bonecas, bonecos com mecanismos, brinquedos infantis e pré-escolares. O comportamento dos consumidores desse segmento acontece, principalmente, de três maneiras. Realizando a pesquisa on-line e a compra física. Fazendo a pesquisa e a compra on-line com retirada física. E por último, no formato scanning, quando o consumidor digitaliza produto na loja física para pesquisar melhores preços na loja on-line.

 

Apesar do consumidor utilizar mais o canal online, principalmente para brinquedos de alto valor, ele não deixa de ir até uma loja para avaliar a qualidade e funcionalidade. Em 2021 o canal online representou 17% de todas as vendas de brinquedos. As principais regiões do país com consumidores adeptos da compra em formato “Figital” é a região Sudeste, especialmente na capital e interior de São Paulo e Minas Gerais.

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