Confira os principais dados do estudo que mapeia o setor!
O estudo encomendado pelo Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas (Sindepat) e pela Associação Brasileira de Parques e Atrações (Adibra), e conduzido pela Noctua mostra que parques e atrações somam R$ 12 bilhões em investimentos em curso, quando considerados também os reinvestimentos programados pelos empreendimentos já instalados.
A iniciativa tem como objetivo traçar um amplo panorama setorial, bem como identificar os principais investimentos no País. Nesta nova edição do estudo, foram mapeados 854 estabelecimentos, que receberam cerca de 138 milhões de visitantes e geraram um faturamento total de aproximadamente R$ 8,4 bilhões. Adicionalmente, foram identificados 78 novos empreendimentos em desenvolvimento, que totalizam R$ 9,4 bilhões em investimentos.
O setor segue em crescimento, tanto em performance como em novos projetos. “Mais do que números, este estudo traduz o valor do nosso setor: sua capacidade de emocionar, gerar empregos, impulsionar o turismo e transformar territórios. É uma ferramenta estratégica que revela a força dos parques e atrações no Brasil – não apenas como negócios, mas como experiências que impactam vidas e constroem memórias. Que este retrato inspire ainda mais investimentos e parcerias, para seguirmos crescendo com propósito e encantamento”, afirma Vanessa Costa, presidente da Adibra.
Estima-se que bilhões de visitantes passem por parques anualmente
Grandes grupos como a Universal seguem em expansão, com o Epic Universe, que abriu em maio de 2025 em Orlando, e o Universal Studios UK, previsto para 2031. Juntos, somam investimentos de bilhões de dólares e reforçam a tendência de crescimento global dos parques temáticos.
O setor apresenta aceleração no desempenho em escala global
Em 2023, os parques aquáticos da América Latina ultrapassaram os níveis de desempenho observados antes da pandemia. No cenário global, os parques temáticos se aproximaram do pico histórico.
Gastos cresceram 5,8% a.a. entre 2017 e 2023
Em 2023, o gasto per capita dos visitantes em parques temáticos chegou a US$ 65,7, representando um aumento de 12,2% em relação à estimativa do relatório anterior da IAAPA (US$ 58,8). Esse avanço resulta em um impacto financeiro significativo para o setor e acelera o crescimento das receitas globais.
Na América Latina, o setor de parques gera um impacto direto e indireto de receita estimado em US$ 30,1 bilhões.
O setor de parques e atrações movimenta a economia em escala global, gerando receitas e empregos.
Na América Latina, o setor de parques gera um impacto direto e indireto de receita estimado em US$ 30,1 bilhões.
O setor de parques e atrações movimenta a economia em escala global, gerando receitas e empregos.
Dos 854 empreendimentos identificados, as respostas obtidas nos questionários do estudo compreendem 316 unidades.
O setor de parques e atrações movimenta a economia em escala global, gerando receitas e empregos.
Atrações turísticas e parques aquáticos se destacam
As atrações turísticas ganham destaque nesta edição pelo elevado volume de empreendimentos e pela diversidade de visitantes que conseguem atrair.
Projetos com hospitalidade passaram de 17,5% para 25,7% nesta edição do estudo
Entre parques de diversão ou aquáticos, 43% já possuem projetos hoteleiros, de timeshare e/ou multipropriedade, evidenciando o ganho de participação de outros negócios imobiliários no mundo do entretenimento.
Projetos com hospitalidade passaram de 17,5% para 25,7% nesta edição do estudo
Entre parques de diversão ou aquáticos, 43% já possuem projetos hoteleiros, de timeshare e/ou multipropriedade, evidenciando o ganho de participação de outros negócios imobiliários no mundo do entretenimento.
Predominância de família com crianças
Para parques e atrações turísticas, o público mais relevante é das classes B e C, com demanda local, regional e nacional. Nas FECs, a origem dos visitantes é majoritariamente local. Ambos os perfis de empreendimentos têm como público predominante as famílias com crianças da classe média.
Famílias com filhos são o grupo mais relevante
Famílias com filhos constituem o principal público de parques, atrações turísticas e FECs no Brasil. Secundariamente, casais e amigos sem filhos também têm participação relevante, excetuando-se nas FECs.
Famílias entre 30 e 59 anos com crianças até 10 anos lideram o público
Nas FECs, o público predominante é composto por crianças de até 10 anos ou adolescentes, enquanto os adultos têm participação secundária.
Prevalência do público se mantém nas classes B e C
No Brasil, a maior concentração está nas classes B e C, enquanto as camadas D/E, em geral, têm menor propensão ao consumo, priorizando despesas essenciais. Em média, a classe A não é o público-alvo principal dos empreendimentos.
A relevância do público local é alta
Parques e atrações turísticas, além de atenderem ao público local, possuem capacidade de atrair visitantes de outras regiões e estados, atuando como importantes vetores de turismo nos municípios. Já as FECs têm maior dependência dos residentes da própria cidade.
Participação de estrangeiros nos parques é secundária
Os parques com maior número de visitantes estrangeiros se concentram principalmente na Região Sul do País, que faz fronteira com Argentina, Uruguai e Paraguai, o que facilita o acesso, especialmente de carro ou em viagens curtas.
Mais de 190 mil empregos gerados no País pelo setor
Dos 316 respondentes, 228 participaram do relatório nos últimos dois anos. Ao comparar os dados de empregos desses parques, observa-se um aumento de 2% no número de empregos diretos.
Em 2024, o setor cresceu 3,5% em visitantes em média
Com exceção dos parques do Rio Grande do Sul, que sofreram com os alagamentos, a maioria dos segmentos cresceram em número de visitantes em 2024 versus 2023, ainda que modestamente, de 1% a 5%.
Em 2024, o setor cresceu 3,5% em visitantes em média
Com exceção dos parques do Rio Grande do Sul, que sofreram com os alagamentos, a maioria dos segmentos cresceram em número de visitantes em 2024 versus 2023, ainda que modestamente, de 1% a 5%.
25,3% dos grupos pretendem expandir nos próximos anos
A expansão dos grupos de parques é impulsionada pela combinação de alta concentração populacional, apelo turístico e dinamismo econômico nas capitais e destinos turísticos consolidados, enquanto em cidades menores a estratégia mira o atendimento a demandas locais e regionais.
Janeiro e julho são os meses com maior demanda
A comparação entre esta edição e a anterior mostra que a sazonalidade segue concentrada em férias, feriados e finais de semana. Em outubro de 2023, houve pico de demanda nas FECs com 12,3 p.p. da ocupação anual, impulsionado pelo feriado do Dia das Crianças. Em 2024, o mês caiu para 8,7 p.p., aproximando-se dos demais e perdendo destaque.
As vendas diretas seguem como o principal canal de compra
A venda por canais diretos é mais vantajosa por não envolver comissões. Parques e atrações turísticas têm avançado nesse sentido, ampliando a participação desses canais em relação a 2023 (+10 p.p.).
Reinvestimentos são essenciais para se manter competitivo
Cerca de 36% dos grupos respondentes realizam reinvestimentos anualmente. O número sobe para 55% considerando investimentos feitos a cada dois anos.
R$ 2,6 bilhões de reinvestimentos em 218 empreendimentos
79% dos grupos respondentes preveem reinvestimentos nos próximos anos. Apesar do alto percentual, o número absoluto caiu 55% em comparação com 2023 em razão do fim do Perse em 2025.
O setor mantém confiança para o crescimento de visitantes em 2025
Apesar da baixa confiança no cenário macroeconômico, o setor de entretenimento mantém uma postura otimista. Além disso, a busca por mão de obra qualificada e a carência de financiamento seguem como preocupações constantes para os empreendedores do setor.
Empreendimentos com apelo turístico estão entre os líderes
Entre as 36 inaugurações registradas no ano anterior, 42% correspondem a FECs, 28% a parques de diversão e aquáticos, 25% a atrações turísticas e 6% a parques sob concessão que entraram em operação. Já entre os novos empreendimentos mapeados, 50% são atrações turísticas e 41% correspondem a parques de diversão ou aquáticos.
Entretenimento ganha força como âncora de projetos imobiliários
Nas duas edições anteriores, 39% dos parques em construção previam projetos turístico-imobiliários. Neste ano, o percentual subiu para 47,4%, reforçando a tendência do entretenimento como âncora em projetos hoteleiros, com timeshare e/ou multipropriedade.
Dispersão por 18 estados e 44 cidades do País
Novos empreendimentos estão surgindo em diversas regiões do País. O Sul e o Sudeste, por concentrarem os principais polos econômicos, lideram a expansão com parques maiores. Já no Norte, Nordeste e Centro-Oeste, ganham destaque os parques aquáticos e atrações turísticas, como rodas-gigantes.
36% das aberturas concentram-se ainda em 2025
A maior parte dos projetos mapeados já possui parte do capital necessário para viabilizar a construção. Esse perfil explica a concentração de inaugurações previstas nos próximos três anos.
Famílias com crianças continuam sendo o principal enfoque
Embora voltados a diferentes públicos, muitos dos novos empreendimentos mantêm o foco principal em famílias com crianças de até 10 anos. Os novos investimentos estimulam a economia local, ampliando a demanda, gerando empregos e fomentando o turismo nacional.