Marcas focadas em digital influencers prometem grandes movimentações neste segmento de negócios, que movimentou R$ 17 bilhões, em 2016.
A moda, antes ditada pelos jornalistas e um grupo seleto de artistas, passou a ser evidenciada pelos influenciadores digitais. Não é novidade que os formadores de opinião atualmente são frutos dessa nova era digital. Esse se tornou um mercado que tem chamado à atenção de muitas empresas. O grande diferencial é o fácil acesso ao público-alvo, de acordo com o perfil do influenciador, o que significa trazer grandes resultados num curto período.
O licenciamento de celebridades da web é um nicho que surgiu há pouco tempo e está se expandindo cada vez mais. O novo segmento promete revolucionar o mercado de licenciamento, que em 2016 movimentou R$ 17 bilhões no Brasil, trazendo um leque de opções que vai desde acessórios, roupas e maquiagens, até cartões pré-pagos. Grandes nomes da internet, como: Kéfera, Felipe Castanhari e Christian Figueiredo, tem ampliado seu portfólio, se tornando marcas e desenvolvendo novos produtos em parceria com empresas.
“O mundo está completamente conectado, e os influenciadores, cada vez mais, ganham voz na mídia. Hoje, o Youtube, para esse target comunica muito mais que a própria TV. Os influenciadores fazem com que os seus fãs se sintam mais próximos, trazendo-os para o seu cotidiano e acabam gerando uma grande identificação com o público. Eles consomem, se comportam e se vestem como aqueles com quem mais se identificam”, aponta Ana Maria Kasmanas, fundadora da Kasmanas Licensing, pioneira nesse setor. Sua agência conta com 50 influenciadores no casting e estima mais de 75% do licenciamento nesta área
O licenciamento pode gerar uma série de benefícios, como por exemplo, agregar valor a marca e aumentar as vendas. A contratação de influenciadores tem aumentado, porque a geração atual além de depositar mais confiança nas celebridades de mídias sociais, ainda acompanha em tempo real tudo que está acontecendo. Empresas de todo o mundo tem apostado fortemente nesse segmento que tem rendido bons frutos.
De acordo com Marici Ferreira, presidente da ABRAL – Associação Brasileira de Licenciamento, há uma expectativa grande de crescimento nesse mercado. “É um segmento novo e ainda pouco explorado, mas com grande potencial para alavancar negócios”.
Para Ana Maria, as expectativas são as melhores. “Além de termos uma nova modalidade no mercado de produtos, que mistura o digital com o real, temos mais um canal de divulgação para as empresas. Uma vez que, comunicamos o produto no canal certo, para que os fãs vejam, acabem comprando o item licenciado e conhecendo a marca”.
Com uma audiência de bilhões de pessoas conectadas, as empresas precisam estar inclusas nesse mundo digital. Essa é a tendência para o mercado de licenciamento no Brasil. A forte movimentação nesse nicho, atrai todos os tipos de público e pode gerar bons retornos como consolidar a marca, aumentar as venda e até expandir os negócios. “A procura por esse segmento está crescendo, e com demandas de projetos diferenciados. Esse mercado tende a ser explorado por empresas mais audaciosas que buscam se diferenciar”, conclui Luciana Vitorino da Ispartner, uma das principais agências de licenciamento que atuam com foco neste segmento.
Sobre a Abral – Constituída em 10 de setembro de 1998, a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral) é uma entidade sem fins lucrativos que reúne todas as plataformas do negócio no Brasil: licenciadores, agentes, licenciados, fabricantes, distribuidores, varejistas, entre outros segmentos envolvidos direta ou indiretamente com o mercado de licenciamento de marcas, imagem ou propriedade intelectual e artística registrada.
Fonte: Ralcoh – Gisele Araújo – (11) 3257.4741 – ramal 16.