Por Patrícia Gnipper
Ainda que nossa educação seja deficiente, com o nosso país estando atrás de Argentina, México e Colômbia no ranking global, o Brasil se destaca quando o assunto é o mercado de games. Por aqui, há quase 400 empresas atuantes no setor, movimentando em torno de US$ 1,5 bilhão em 2017, de acordo com a Gracom, principal escola especializada na formação de profissionais voltados ao mercado nacional de games.
A escola, por sinal, já tem 20 mil alunos divididos em 24 unidades de ensino, com cursos como computação gráfica, cinema 3D e produção audiovisual fazendo parte do desenvolvimento de games. Segundo a Gracom, o Brasil já tem em média 75 milhões de jogadores de videogames — e “esse número só tende a crescer”, de acordo com o empresário expert em mídias digitais, Leandro Bucatte.
© Xing Development Game developer
Bucatte acaba de investir na abertura de uma unidade da Gracom em Campinas, São Paulo, e já pensa em abrir, em 2019, mais três unidades na região metropolitana de Campinas, região que já ficou conhecida como “o Vale do Silício brasileiro” por abrigar um grande número de empresas de tecnologia, além de institutos de pesquisas. Por lá, há 19 municípios com altos índices econômicos e mais de 3,5 milhões de habitantes, respondendo por 17% da produção industrial do estado de São Paulo.
Ainda com dados levantados pela Gracom, o mercado brasileiro de desenvolvimento de games paga, atualmente, salários a partir de R$ 2,6 mil (para designer gráfico) e chegam a até R$ 15 mil (para moderadores), com os salários médios ficando entre R$ 4 mil e R$ 6,6 mil.
Fonte: Canaltech UOL – Por Patrícia Gnipper – 26/11/2018.