Pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos em parceria com Instituto Ayrton Senna, ESPM e Cause mostrou os brasileiros reconhecem a importância de ações de marketing de causa.
29% dos entrevistados já ouviram falar do termo e 77% deles são totalmente favoráveis a ações desse tipo. Em relação à percepção das empresas apoiadoras, 84% se dizem totalmente favoráveis e 49% consideram o marketing de causa eficiente ou muito eficiente para tornar uma empresa socialmente responsável.
Quando perguntados sobre as causas que consideram mais importantes, 79% responderam a de combate à fome e à pobreza; 69%, proporcionar água potável e saneamento básico; e 63%, oferecer educação e oportunidades de aprendizagem. O levantamento foi feito com 1200 consumidores de todo o Brasil, das classes ABC, no mês de setembro. A pesquisa foi apresentada, em primeira mão, durante o 3º Fórum de Marketing de Causa, em São Paulo (SP) – uma realização do Instituto Ayrton Senna, ESPM, Cause e Ipsos.
Para acessar a pesquisa completa, visite: https://www.ipsos.com/sites/default/files/ct/publication/documents/2019-10/ipsos_marketing_causa.pdf
A história de torcer o nariz para o canudinho de plástico parece que veio mesmo para ficar. Um terço dos entrevistados comprou algum produto que se destina uma causa social, ambiental ou cultural – consumo maior registrado entre a geração Z e classe A. André Galiano, head de marketing strategy da Ipsos e porta-voz da pesquisa, explicou isso significa que nem todos estão preparados para pagar por isso, embora esteja aumentando essa demanda entre os mais jovens. “As novas gerações nasceram demandando empresas que sejam sustentáveis. Há uma consciência maior do mundo que queremos deixar para nossos filhos e netos. Antes, esse discurso estava nas mãos de uma elite intelectual, hoje em dia, as crianças aprendem isso na escola. No futuro, isso não será um diferencial. Quem não fizer, está fora do jogo”, disse Galiano.
Outros estudos da Ipsos mostram que os empresários entendem que a associação a uma causa é importante, mas nem todos acreditam na necessidade do posicionamento. “Existe um risco para a tomada dessa decisão porque, hoje, as pessoas questionam mais e têm vários canais para reclamar. Os empresários se preocupam em fazer isso de forma inadequada e colocar em risco a reputação de suas marcas”, ponderou o executivo da Ipsos.
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Fonte: Instituto Ayrton Senna.