Entidade de setor orienta associadas sobre comunicação responsável e faz alerta sobre pirataria
A agenda otimista do varejo começa com o período de volta às aulas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê que o setor tenha crescido 4,6% no ano passado, após expansão de 2,3% em 2018, e o número se repita em 2020.No varejo ampliado, que envolve todos os setores, as vendas devem crescer em 5,3%, enquanto no varejo restrito, que exclui automóveis e materiais de construção, o número deve chegar a 2,3%, conforme a CNC.
Esse também é um dos períodos mais importantes para o setor de licenciamento de marcas, que em 2019 faturou R$ 19 bilhões. “Qualquer estudo de tendências sobre o varejo em 2020 demonstrará que os compradores estão considerando, cada vez mais, produtos e marcas com base na ética e nos valores, e isso, as marcas dos nosso associados podem emprestar para os produtos”, diz Marici Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens – ABRAL.
Para sustentar esse posicionamento, a ABRAL vem cumprindo um cronograma de ações direcionadas aos associados. Uma das iniciativas foi a edição do primeiro guia de boas práticas de comunicação de produtos e serviços para crianças (https://abral.org.br/wp-content/uploads/abral-cartilha-publicidade-responsavel.pdf). O material orientativo é destinado principalmente às empresas, sejam licenciadas ou não, mas auxilia também fornecedores, agências e todos os envolvidos nessa cadeia, que inclui desde os produtores de conteúdo para crianças até os que desenvolvem peças de comunicação para esses produtos e serviços.
Com detalhes sobre as atuais regras vigentes no Brasil em relação a essa comunicação, a cartilha mostra o que é permitido e o que é proibido pela legislação, . “O Brasil dispõe de normas bastante rigorosas, que garantem segurança jurídica às empresas, desde que seguidas à risca. Percebemos que ainda há muito desconhecimento sobre as normas e decidimos contribuir para divulgá-las, dando exemplos práticos de como aplicá-las de modo a garantir uma comunicação ética e responsável”, diz Marici.
Além do guia, outra iniciativa da ABRAL é a campanha “Pirataria não é Brincadeira”, em parceria com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto do Capital Intelectual (ICI) e Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Para tratar desse tema sério de uma maneira mais leve e divertida, a campanha é composta por seis vídeos que mostram as aventuras da Liga Adulterada, um conjunto de bonecos infantis piratas, que ameaçam a segurança das crianças e de suas famílias.
Segundo Marici, este ano, o mercado de licenciamento deve movimentar 20 bilhões de reais. No período de volta às aulas, a expectativa é de expansão de 5 a 8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Letras & Fatos Comunicação – Mauro Arbex.