Nesta sexta-feira, 8, o governador João Doria (PSDB) anunciou a prorrogação da quarentena no estado até 31 de maio.
Desde o dia 24 de março, apenas serviços essenciais estão abertos ao público para conter o avanço da Covid-19.
O governo explicou que esse prazo é avaliado de acordo com a velocidade da contaminação no estado. Até então, no anúncio feito em 17 de abril, as medidas valeriam até o próximo domingo, 10.
Segundo informações da Folha de S. Paulo, São Paulo é o epicentro da pandemia no Brasil, com 39.928 casos confirmados e 3.206 mortes.
Doria está sendo pressionado por setores do mercado para que haja retomada da atividade econômica, mas o governador voltou a dizer que a medida é importante para preservar vidas.
“Nenhum país do mundo conseguiu relaxar as medidas de isolamento social com a curva de contaminação em alta. Infelizmente, nas últimas semanas houve um desrespeito à quarentena, em São Paulo e em outras partes do Brasil, e o número de casos aumentou”, disse.
Na capital paulista, a partir da próxima segunda, começará na cidade um rodízio mais rígido que tirará das ruas metade da frota de SP.
Agora, durante todo o dia e em toda a cidade, não apenas no centro expandido, parte dos veículos serão proibidos de circular, inclusive aos sábados e domingos.
Nos dias pares, poderão circular carros com placa de final par (0, 2, 4, 6, 8). Nos dias ímpares, será a vez de carros com placa de final ímpar (as demais).
Apenas profissionais de saúde, motociclistas, taxistas e pessoas com deficiência serão excluídos da determinação.
Motoristas de aplicativos como Uber, funcionários de serviços considerados essenciais, como mercados, pet shops, padarias e lotéricas, também vão ter que obedecer às novas regras que restringem a circulação de veículos.
Desde quinta-feira, 7, é obrigatório o uso de máscaras em todo o estado para evitar a disseminação do vírus para qualquer um que saia às ruas, em estabelecimentos essenciais e repartições públicas.