A organização do Ultimate Fighting Championship (UFC) está com vários planos para 2023 no Brasil. Além do combate que acontecerá no Brasil em janeiro, a organização lançará um serviço de streaming, o UFC Fight Pass, que dará acesso a todas as lutas ao vivo e conteúdos exclusivos para os assinantes. Em entrevista ao UOL Esporte, David Shaw, vice-presidente sênior do UFC para conteúdo e operação internacional, falou sobre o planejamento. “Será um grande ano. Estamos lançando esse streaming no Brasil, é a coisa mais importante que fizemos, porque é focado nos fãs. Queremos voltar aqui com mais eventos, se são dois ou três não sabemos ainda. Mas sabemos que estaremos aqui no Rio em janeiro. Sempre estamos vendo eventos em São Paulo, veja nosso histórico antes da covid. Tivemos eventos em Curitiba, Belém, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, em todo o país. É o nosso objetivo”, explicou.
O streaming custará R$ 24,90 no plano anual e R$ 29,90 no mensal, com desconto de 50% para quem optar pelo anual nas duas primeiras semanas de janeiro. O público também poderá assistir às lutas na Band, que transmitirá até 12 eventos ao vivo durante o ano. Essa parceria marca o retorno do UFC à TV aberta no Brasil, o que não acontecia desde 2018.
“O UFC está sempre comprometido a apostar em nós mesmos. Acreditamos que é uma decisão e iniciativa que podemos fazer. Estamos confiantes que podemos dar certo. Também sabemos que temos que ter parceiros importantes envolvidos e é aí que entra a Band. Sabemos também que fazer as pessoas mudarem para um serviço de streaming é algo grande, mas acreditamos que quando você tem coisas chamativas — como um preço acessível, tecnologia melhor, programas em português, da história do Brasil no MMA — você tem as melhores formas de ter um produto bem-sucedido”, disse.
“Para a Band, eles terão 12 eventos por ano, um por mês, e vão poder se conectar com os fãs por todo país. É importante para nós a acessibilidade. Temos que dizer às pessoas onde elas encontram o conteúdo do UFC. A Band também é especialista em transmissões, vimos o que fizeram com a Fórmula 1 e outros esportes. Demonstraram que sendo parceiros do UFC, vão fazer a gente crescer o esporte”, completou.
Nos últimos anos, a Globo, detentora dos direitos, não vinha fazendo transmissões em TV aberta, apenas no Combate. Shaw valorizou a parceria com a antiga emissora, que ajudou a valorizar e popularizar o UFC no país.
Fonte: Uol Esporte