As vendas da semana da criança para o varejo estão concluídas e superam em 5% as de igual período do ano passado, diz a Abrinq.
“Este ano a indústria do brinquedo vai capturar o cliente pela cor, tamanha a variedade da cartela de cores”, prevê o presidente da Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes do Brinquedo, Synésio Costa, para reverter o quadro do primeiro semestre deste ano em favor da indústria.
A previsão para o setor é de crescimento, fato recorrente na última década, diz o dirigente. Para ficar com dados dos últimos cinco anos, a indústria do brinquedo, de acordo com a entidade, passou de R$ 7.290 bilhões em 2019 para R$ 7.545 (2020), R$ 7885 (2021), R$ 8.358 (ano passado) e R$ 8.985, previsão para este ano. “Temos motivo para nos orgulharmos das nossas lutas contínuas para a manutenção do mercado nacional”, observa.
Foram lançados 800 brinquedos na feira ABRIN, em março último, e o presidente da Abrinq analisa que “as variáveis conspiram a nosso favor no Brasil. Se em 2010 vendíamos cinco brinquedos per capita no Brasil e os ingleses 38; ano passado subimos para 11 brinquedos e os ingleses para 46, mesmo fazendo menos crianças por ano”, brinca.
Mantidas as variáveis atuais, o crescimento deste ano, de acordo com Synésio Costa, deve evoluir para mais 6%, e a sazonalidade das vendas, segundo a estatística anual da entidade, seguir como anos anteriores, concentradas em mais de 60% nos meses de julho, agosto, setembro e outubro, para abastecer as lojas no Dia das Crianças e Natal.
No último ano as importações, em sua maioria concentradas na China, decresceram de 77,34 para 75,80%, dando espaço para a indústria nacional aumentar sua produção. Com isso o número de empregos gerados passou de 35.832 para 36.500.