A previsão é do presidente da Abrinq – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Synésio Batista da Costa, que calcula em 12% o crescimento da indústria este ano.
“Houve uma transferência de pedidos de brinquedos importados para a indústria nacional”, diz o presidente da entidade. “De janeiro a agosto deste ano, tivemos uma redução de 29,8% no volume dos importados”, contabiliza. Segundo ele, as encomendas para o Dia da Criança e Natal dão sinais de que a indústria nacional vai continuar avançando.
Synésio diz que os preços dos brinquedos estão estagnados, e que cerca de 60% da oferta está na faixa de R$ 50,00. “A indústria está apostando no aumento do consumo per capita. Em 2010 cada criança brasileira ganhava em torno de 5 brinquedos, e este ano a média deve chegar a 7 brinquedos.”
Para o Dia da Criança cerca de 900 novos brinquedos estão chegando às lojas, contribuindo para a animação do mercado. A economia dá ligeiros sinais de reação, e a indústria do brinquedo registrou no primeiro semestre do ano crescimento 2,5% acima do mesmo período em 2015. De acordo com o presidente da Abrinq, o mercado nacional do brinquedo deve movimentar este ano perto de R$ 9 bilhões no varejo, e as vendas da Semana da Criança podem representar 35% desse total.
A alta do dólar adicionou competitividade à indústria nacional. “Estimamos que no ano ela recuperou cinco pontos percentuais de participação no mercado brasileiro, que no início do ano já era de 55% (contra 45% de importados) ”
Dados da entidade mostram que as vendas de brinquedos com valores acima de R$ 100,00 reduziram sua participação nas vendas, de 19,9% em 2008 para 13,5% ano passado. As vendas de brinquedos registraram crescimento nas faixas de preços entre R$ 51,00 e R$ 100,00 (de 14,1% em 2008 para 18% em 2015) e de R$ 31,00 a R$ 50,00 (de 19,5% em 2008 para 23% em 2015).
Fonte: Primeira Página | Assessoria de Comunicação e Eventos – Luiz Carlos Franco – (11) 5908-8210.