Hoje, o consumidor vê um produto pelo Instagram e atesta pelo YouTube para então definir a sua compra
Por Kika Martins, do EP Grupo
Nesta segunda-feira (27), Pablo Canano, diretor de negócios da Driven, Marlon Hammes, diretor de performance da Driven, e André Santos, executivo do Mercado Livre, conversaram em uma live sobre as boas práticas para vender no e-commerce.
Hoje, o consumidor utiliza os canais do YouTube e os perfis do Instagram para efetivar a maioria de suas compras. O desejo de consumo das marcas se transformou: o consumidor vê um produto pelo Instagram e atesta pelo YouTube, para então definir a sua compra.
Além disso, com as prateleiras infinitas o consumidor é impactado por uma gama enorme de artigos e informações. Enquanto o site de uma loja oferece 40 itens de uma determinada linha, o consumidor pode encontrar cerca de 1.500 produtos da mesma linha em um marketplace. Portanto, essas plataformas acumulam os papéis de mídia e local de consumo.
Passo a passo:
– Conscientização (awareness): gerar reconhecimento;
– Educação (consideration): alcançar maior volume de interessados no negócio);
– Pesquisa (purchase): cobertura dos termos;
– Decisão (retration): apresentar ações comerciais especiais;
– Fidelização: estratégia de cross e up sell de produtos. Retenção e fidelização de usuários.
Um e-commerce leva cerca de 1 ano a 1 ano e meio para se pagar. Por isso, são indicadas parcerias e ações conjuntas para que o canal digital de vendas se sustende nesse período.
No caso das marcas (indústria) que ainda não têm estrutura para atender diretamente ao consumidor, também são indicadas estratégias simples e conjuntas para chegar até o cliente. Lojistas de bairro também podem implementar atividades, sem grandes investimentos, para ganhar dinheiro com o digital neste momento.
“É hora de estar perto. Uma oportunidade para criar diálogos que fortaleçam as relações.” Nesse processo, o ponto de contato com o cliente é extremamente importante e deve ser pautado pelos dados que se tem sobre ele.
“Dados são o oxigênio do varejo” ou “dados são o novo petróleo” são expressões comuns hoje em dia, porque de fato eles têm valor e levam as empresas ao sucesso nos negócios. Atualmente, entre as companhias mais importantes do mercado global aparecem as empresas digitais, tais como: Apple, Alphabet, Microsoft e Amazon, por exemplo.
Não importa a quantidade de CPFs acumulados, CPF não compra. CNPJ não faz pedido. Em contrapartida, dados como e-mail, celular, WhatsApp e social base tem grande valor. Durante a pandemia, tanto quem atua no B2C como no B2B ficou perdido inicialmente. Mas as empresas de tecnologia foram as que mais cresceram neste período.
“O varejo é o mercado mais poderoso com o maior acesso à informação dos seus consumidores.” O fato é que o digital é mais uma camada de relacionamento com o consumidor. Primeiro a marca deve coletar dados e, depois, desenvolver a inteligência, o relacionamento e a reputação.
Personalização – Os dados possibilitam o entendimento das preferências dos consumidores e ativá-los, tirando insights das informações de compra dos clientes. Todas essas etapas cooperam para a tração de vendas em época de pandemia.
Confira a conversa no Youtube: