Com o crescimento do e-commerce impulsionado pela pandemia, começamos a ouvir que esse poderia ser o fim das lojas físicas. Afinal, somente em 2021 o e-commerce ultrapassou R$ 150 bilhões, de acordo com a ABComm. Além disso, grandes varejistas como Via, Magazine Luiza e Lojas Americanas têm hoje mais da metade de suas vendas feitas online.
Porém, isso não significa que o varejo físico vai acabar. Mas ele vai sim mudar.
A expectativa é que o novo hábito de consumo seja omnichannel (online e físico). Ou seja, as lojas físicas serão reformuladas, ganhando experiências que façam com que o consumidor queira ir até a loja vivenciar algo que ele não consegue no ambiente virtual. Por exemplo, espaços instagramáveis, ambientes imersivos e experimentais.
O melhor exemplo de experiência que temos é a Disney, que é um sucesso mundial por oferecer felicidade por meio de experiências em filmes, parques e brinquedos. Os clientes saem tão satisfeitos, que acabam vendendo pela marca, já que indicam a experiência para outras pessoas.
O exemplo da Disney pode ser usado em lojas do varejo. Ela está online, com filmes, séries e o streaming; e presencial, com os parques. No varejo, a marca deve ter o e-commerce e o seu espaço no metaverso, mas também pode ter uma loja física que ofereça experiência imersiva.