Por Caio Camargo*, no Mercado e Consumo
Os efeitos do coronavírus ainda estão iniciando seus impactos na economia, e principalmente no comércio. Se os últimos dias foram de dúvidas e insegurança sobre tema, é certo de que teremos um cenário de no mínimo 90 dias onde o comércio poderá ser fortemente impactado, tanto pelas questões de restrição de circulação, como até mesmo os mandados para que literalmente sejam fechados alguns negócios como shoppings, cinemas, entre outros.
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Mas qual a solução para a grande maioria dos negócios? Como vender nesses 90 dias? Como sobreviver? Como manter os negócios e os funcionários, com um impacto tão grande no faturamento?
É fato. Em um cenário como esse que se instala, não dá para fazer tudo da mesma maneira como se estava fazendo. É preciso criatividade, visão e até mesmo coragem nesse momento, para testar novos modelos e formas de se chegar ao consumidor.
Com a porta da loja fechada, a loja terá de encontrar maneiras de vender mesmo assim. As redes sociais e o e-commerce podem ser uma das saídas para aqueles que já vem trabalhando nessa frente.
Para quem se preparou, investir em marketing, conteúdos, divulgações e ofertas, em um momento onde todos estarão concentrados nas vendas nos canais digitais, será essencial. Não é uma questão apenas de estar, mas buscar de alguma forma, se destacar.
E ao mesmo tempo que a venda é importante, a entrega pode ser o calcanhar de Aquiles para muitos varejistas. Pode acontecer um aumento de demanda não previsto, e picos de vendas os quais são necessários estratégias e ações para que as entregas possam acontecer de forma adequada. Em um momento como esse, as questões de conveniência e entregas ágeis serão algumas das questões que os consumidores irão cobrar das marcas.
Se você não nunca se preparou ou seu foco nunca foi a venda online, pode ser o momento de repensar.
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* Caio Camargo é sócio-diretor da GS&UP, potencializadora de Negócios do Grupo GS& Gouvêa de Souza