A Trevco, empresa que fabrica produtos de consumo e cria campanhas para o comércio eletrônico de 700 marcas licenciadas nos Estados Unidos, deu algumas previsões de como a pandemia deve afetar os licenciadores e licenciados.
Segundo Trevor George, diretor executivo da Trevco, a empresa já observa que a demanda por roupas e acessórios está diminuindo. As vendas on-line caíram 50% em comparação com a semana anterior.
A previsão é de que essa queda dure até julho e vá começar a se recuperar depois disso lentamente. Isso porque os gastos atuais estão centrados em itens essenciais, como produtos de limpeza, higiene pessoal e alimentos.
Com medo da exposição ao Covid-19, as pessoas vão recorrer ao on-line, o que deve trazer um aumento de 32% ao comércio eletrônico, mas levará um tempo até que as pessoas voltem a gastar com produtos licenciados.
Os varejistas que estão em contato direto com o consumidor, sentirão o baque primeiro. Em seguida, será a vez dos fabricantes que atendem do atacado ao varejo.
A recuperação das lojas físicas será mais lenta que a do comércio eletrônico porque o tráfego de pessoas, quando as lojas reabrirem, será menor, o que significa que os pedidos serão menores.
Os consumidores estarão preocupados com a segurança e levará de 12 a 18 meses para que se sintam totalmente confortáveis em fazer compras novamente na loja.
As diretrizes federais já dizem para os americanos usarem máscaras, ao contrário das diretrizes anteriores. Será que usar máscara dentro da loja será a nova norma?
O que é certo é que a forma como as pessoas sentem os produtos, tocam no carrinho de compras, interagem com os monitores para pesquisar o preço e tocam nos balcões para o pagamento das compras mudará.
As informações são do site License Global.