Há uma máxima no mercado do brinquedo que diz que se o Dia da Criança e o Natal forem fortes em vendas, o ano está salvo para os fabricantes do setor. E é exatamente nesse segundo semestre que a Estrela planeja superar de 10% a 15% os números do ano passado.
Cacife para isso a Estrela tem. De cada 12 jogos mais vendidos no País, dez são da empresa. Jogos representam em torno de 8% a 10% de todo o faturamento do mercado, que ano passado registrou R$ 9,4 bilhões, e a Estrela detém mais de 40%.
Marca dona de um histórico afetivo com gerações, a Estrela também reforçou estrategicamente sua participação em subcategorias. Não são poucas as estrelas com relevância ao longo dos 87 anos da empresa, como os jogos de mesa, as bonecas grandes, massa, baby e as categorias atividade esportiva e científica. Esses continuarão brilhando nas prateleiras das lojas ao longo do último semestre.
Estrela incluiu em seu catálogo 2024 veículos, figuras de ação, colecionáveis, pelúcias e muitas licenças. Entre produzir ou importar, a fabricante nacional vai fazer as duas coisas, segundo Aires Fernandes, diretor de Marketing da Estrela: “Vamos manter o frescor das novidades sem abrir mão da nossa produção”.
Boa parte da linha deste ano conta com apoio publicitário, em especial nos programas infantis, mas o sucesso da empreitada também está alicerçado no preço: cerca de 60% dos itens estão abaixo de R$100.
Para assegurar o encantamento, a Estrela também escalou personagens de séries e filmes, como a Patrulha Canina, Princesas Disney, SpyDye, Casa Mágica da Gabby, personagens Pixar, e muitos outros. “A Estrela quer continuar por muitos anos mais a fazer parte do crescimento das crianças e do entretenimento da família”, afirma Aires.