Consumidor
“Muito embora seja difícil resistir ao ‘por favor, papai’, quando ela está pedindo alguma coisa que acho que não faz muito sentido, sempre procuro vincular a compra a um momento feliz ou a um motivo de merecimento. Não como um ato de comprar por comprar, simplesmente.” É assim que o empresário Renato Xavier Palhano conduz suas compras de produtos para a filha de 9 anos de idade.
Motivação
“Tento acompanhar e entender o que as crianças estão querendo, pois a mídia os conduz facilmente a novidades e ao interesse pelo que é febre de momento. Sempre considero opiniões de outros pais.”
Embalagem e matéria-prima
“Usualmente, leio as informações da embalagem. Principalmente daqueles objetos de maior valor. A questão de faltar informações nas embalagens é relativa, depende muito do produto e do local onde estou comprando. Obviamente procuro ver na composição do material se não tem nada tóxico ou com alguma restrição. Ao mesmo tempo, empresas que buscam utilizar material reciclado ou que levem em conta questões de sustentabilidade (ainda que, algumas vezes, isso seja puro marketing) ganham mais pontos na hora da escolha de um brinquedo.”
Elementos essenciais
“Procuro priorizar produtos educativos, sejam brinquedos físicos ou jogos eletrônicos. A qualidade e a relação custo/benefício são elementos indispensáveis em um bom produto. O grande problema no Brasil é que o custo é muito alto, em comparação a outros países. Aqui, é possível encontrar brinquedos bons, que têm qualidade, mas estes usualmente estão muito fora do preço real.”
Atendimento e compra
“Não tenho preferência por tamanho de loja física, mas ultimamente a compra on-line acaba prevalecendo. Principalmente para a consulta prévia, análise de custo etc. Geralmente, somos bem atendidos nas lojas infantis. Não tenho lembrança de nenhuma experiência ruim de atendimento tanto no Brasil quanto no exterior”.
Fonte: Revista Espaço Brinquedo #98 [EP Grupo] – Por Kika Martins.