FANLAB fortalece presença na CCXP e amplia conexão entre licenciamento e fandom

A FANLAB, marca da Riachuelo dedicada à cultura pop, completou dez anos de presença na CCXP e encerrou a última edição do festival reforçando sua proposta de aproximar fãs de universos que atravessaram gerações. No evento, a marca destacou a evolução desde a estreia em 2016 até se consolidar como uma vertical voltada a produtos licenciados com atuação contínua ao longo do ano.

Durante a participação, a FANLAB sustentou um discurso baseado em autenticidade como eixo central do desenvolvimento de produtos. A marca buscou transformar personagens e franquias em peças que conversaram diretamente com as comunidades, combinando tendências do momento e títulos com forte apelo de nostalgia. O objetivo foi conectar marcas e histórias a públicos que já tinham relação afetiva com esses universos, valorizando tanto lançamentos em alta quanto referências que permaneciam vivas no repertório do fã.

Um dos diferenciais evidenciados foi a construção de coleções com atenção a detalhes pensados para quem realmente reconhecia os códigos da cultura pop. A FANLAB defendeu que a criação partiu de um time criativo formado por fãs, o que permitiu inserir elementos visuais, estampas e acabamentos capazes de funcionar como easter eggs — sinais discretos que só a comunidade entenderia. Essa camada extra foi posicionada como um fator de identificação e também como argumento de valor percebido: o produto não se limitou ao licenciamento, mas entregou um “algo a mais” que circulou dentro da própria comunidade.

A marca também reforçou o tamanho do portfólio apresentado ao público. Com mais de 400 marcas e licenças ativas, a FANLAB exibiu uma variedade que permitiu atender perfis diferentes de consumidores, ampliando a presença para múltiplos fandoms. No espaço da CCXP, assim como nas lojas físicas, os itens foram organizados em sete “mundos”, reunindo categorias como games, animações, animes, além de franquias como Harry Potter e Star Wars, e um recorte dedicado a filmes e séries.

A CCXP, aliás, foi tratada pela estratégia da FANLAB como um ambiente decisivo para ouvir a audiência. A marca reforçou que o festival funcionou como um laboratório, em que o contato direto com o público gerou feedbacks constantes sobre personagens desejados, linhas que poderiam ganhar novas versões e lacunas percebidas pelos consumidores. Esse retorno foi apontado como combustível para a criação de novas coleções, orientadas por demandas reais e pelo comportamento de compra observado no evento.

A trajetória da FANLAB também foi contextualizada a partir do investimento da Riachuelo no licenciamento ao longo dos anos. O crescimento desse segmento tornou-se tão relevante para o negócio que abriu espaço para um projeto separado, pensado para operar o ano inteiro com produtos licenciados além do guarda-chuva tradicional da varejista. A partir desse movimento, a marca FANLAB foi apresentada como uma nova vertical, considerada a “caçula” da Riachuelo, mas já com peso expressivo em faturamento e importância estratégica.

Imagem/Fonte: Marcas pelo mundo