Estatística da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos sobre comportamento da indústria ao longo de 2015 aponta crescente liderança do segmento Primeira Idade nas vendas, com 21,3% do mercado
Desde 2014 o segmento Primeira Idade, que representa a produção para a faixa de 0 a 3 anos, mostra crescente participação nas vendas e a tomada da liderança, com 20,7% do total das vendas daquele ano. No ano passado, Primeira Idade ficou com 21,3%, o segmento Desenvolvimento Afetivo registrou 20,3%, Relações Sociais teve 14,6%, seguidos por Atividades Intelectuais, 13,9%, Criatividade, 12,5%, Atividades Físicas, 9,5% e Mundo Técnico, 7,9%.
“Há alguns anos a indústria vem cortejando essa faixa de idade de 0 a 3 anos”, conta Synésio Batista da Costa, presidente da entidade. Para uma indústria que não para de crescer há oito anos consecutivos e tem como previsão 12% de crescimento, 2016 promete boas notícias. O presidente da Abrinq aposta em mais 20% de queda das importações, com nova injeção de dinheiro na indústria nacional. Segundo ele, este ano a Abrinq vai realizar quatro feiras regionais, a primeira delas em Brasília, e as demais em direção ao Nordeste e em mercados considerados verdes. “Não temos distribuição que alcance o País inteiro, e nenhum mercado tem o aporte de criança como o nosso”, analisa.
De acordo com Synésio Batista da Costa, nos últimos cinco anos houve um aumento do tíquete médio e da compra de brinquedos per capita, que passou de 5 a 6 brinquedos por criança para 7 a 8. O tíquete médio registrou predomínio das faixas de R$ 31,00 a R$ R$ 50,00 e de R$ 51,00 a R$ 100,00, que juntas representaram mais de 41% das compras.
Na Abrin, feira do setor realizada de 5 a 8 de abril último no Expo Center Norte, em São Paulo, o presidente da entidade acredita terem sido realizados negócios entre 20% e 25% de todo o faturamento do ano, que em 2015 foi de R$ 5, 7 bilhões, que no varejo correspondem a mais de R$ 9 bilhões.
Fonte: Primeira Página – Luiz Carlos Franco – (11) 5908-8210.