Insights para o Ecossistema Digital Infantil para 2021
O Geek Publicitário postou recentemente sobre o levantamento anual “10 Previsões sobre Ecossistema Digital Infantil para 2021” feito pela Kids Corp, que traz insights importantes para o segmento. Como a publicidade para crianças é proibida no Brasil, a comunicação das marcas com esse público não é uma tarefa fácil, mas isso não impede as empresas de produzirem conteúdos relevantes e educativos nas plataformas digitais.
O intuito do estudo é poder inspirar as marcas a abraçarem os temas e os articularem a seus objetivos de negócio.
“2020 foi um ano que nos acelerou em várias décadas. 2021 é o ponto de inflexão, no qual já vemos o impacto da pandemia e o papel dos meios digitais. Nesta conjuntura repleta de protocolos, as telas e suas conexões à internet se tornaram uma fonte inesgotável de exploração, entretenimento e educação da chamada Geração Coronavírus (Alphas e Centennials). Crianças e adolescentes mais resilientes, mais sensíveis, mais criativos, mas também mais ansiosos, mais depressivos e mais céticos”, diz Nicolás Cáceres, diretor de CX da Kids Corp.
Confira abaixo a lista com 10 tendências levantadas pela Kids Corp
1 – Marcas acadêmicas
As marcas devem oferecer ou potencializar ferramentas e cursos relacionados aos interesses das crianças. Meio-ambiente, cuidado animal, design e programação são alguns deles. Buscar interesses que se vinculem aos valores da marca pode ser uma grande oportunidade.
2 – Mensagens sem rótulos
As marcas que não romperem com os estereótipos vão perder a oportunidade de se conectar com mais audiências. É esperado que os passion points sejam a base desde o desenho de produtos até campanhas criativas e segmentação de mensagens no digital.
3 – Uberizando as finanças
Facilitar as transações com um mix entre online e lojas físicas e trabalhar a hipersegmentação etária nas mensagens (pré-escolar, criança, tween, adolescente). Tokens são a oportunidade para gerar vínculos cruzados entre plataformas e parcerias.
4 – Realidades mistas
O novo patamar do entretenimento imersivo será com a tecnologia de MR.
Uma vez superada a pandemia, a maioria dos eventos aproveitarão esta tecnologia para gerar um engajamento renovado.
5 – Menos Neymar, mais e-atletas
De streamers de nicho a embaixadores de marcas. Sairão na frente aqueles que descobrirem os formadores de opinião das plataformas de gaming e resignificá-los, como parte de uma estratégia holística capaz de gerar comunicações mais autênticas com crianças e adolescentes.
6 – Áudio Boom!
Para as crianças, a voz já é mais relevante que o texto e a imagem, e por isso as marcas deverão analisar como explorar estes pontos de contato a partir de canais e dispositivos que cumpram com a proteção de dados e privacidade.
7 – Gamificação publicitária
A gamificação está ficando mais amigável à publicidade, assim como os jogos estão ficando mais casuais impulsionados pelo metaverso – espaço coletivo e virtual compartilhado composto por realidade virtual, realidade aumentada e internet. Esse tipo de formato será chave na hora gerar engajamento pelo valor agregado, percebido pela criança de maneira imediata.
8 – Retailment
Estratégias omnicanal e experiências pensadas para combinar as novas tecnologias com recursos clássicos, tais como: apresentações de influenciadores, programas de fidelidade, workshops, customização de produtos e, inclusive, e a criação de datas especiais com shows ao vivo via streaming.
9 – Bye bye retargeting
O fim dos cookies de terceiros está chegando. Construir novos modelos de segmentação – e atribuição – com uma base que priorize a privacidade é obrigatório para a indústria. O contextual e preditivo volta a se fortalecer.
10 – Data driven, de verdade
Acessar as distintas fontes de dados que ofereçam insights. As marcas deverão construir seus próprios protocolos preditivos, que garantam segmentação, medição e escuta.
Fonte: Geek Publicitário