De acordo com o estudo “Back to School: Analisando a volta às aulas através do material escolar, hábitos de consumo de lanches e influência no lar”, realizado pela martech Kids Corp, 46% dos pais adquiriram materiais escolares ou artigos de papelaria para seus filhos, sendo que 69% dessas compras aconteceram online.
A pesquisa também revela que produtos escolares com licenciamento de filmes, séries e desenhos animados se tornam mais atraentes, especialmente os de filmes para crianças de 6 a 12 anos, e os de séries para adolescentes de 13 a 18 anos.
Além disso, o levantamento aponta que a maioria das crianças e jovens (57%) afirma que, quando desejam algo, recebem dinheiro de seus pais ou responsáveis. Já 24% dos adolescentes têm mesada, e 19% desfrutam de ambas as formas de apoio financeiro. No que se refere ao gasto com material escolar, 13% dos entrevistados mencionam usar suas economias para essa finalidade, sendo que essa porcentagem sobe para 17% entre as crianças de 6 a 12 anos.
O planejamento da lancheira também é mais presente entre os mais novos. Entre crianças de 3 a 12 anos, 78% levam a refeição de casa, enquanto 22% dos adolescentes (13 a 18 anos) compram parte ou toda a refeição no caminho.
YouTube, videogames, plataformas de streaming, redes sociais e até brincar com brinquedos são os principais passatempos de crianças e adolescentes, segundo o estudo. Contudo, os mais novos tendem a estar mais envolvidos em atividades com “papel e caneta”.
O levantamento também revela as matérias preferidas do público infantojuvenil: matemática, com 20% das menções; educação física (16%); artes (13%); informática (9%); inglês (8%); história (6%); ciências naturais (5%); geografia (4%); música (3%); e ciências sociais (2%). Outras disciplinas somaram 4% de menções.
O estudo também evidencia a forte relação de crianças e adolescentes com aparelhos eletrônicos. O smartphone é o dispositivo mais usado (83%) e possuído (71%), seguido pela Smart TV (69% de uso e 34% de posse), fones de ouvido (32% de uso e 24% de posse), computador de escritório (32% de uso e 12% de posse) e console de videogame (22% de uso e 14% de posse).
Para obter esses dados, a pesquisa entrevistou 5.750 crianças e jovens de 3 a 17 anos, além de 1.320 pais e mães com filhos entre 3 e 17 anos, das classes A, B e C+, de todo o Brasil, ao longo de 2024.