A loja da Louis Vuitton, marca especializada em bolsas e malas de viagem, inaugurada neste sábado, 1, em Osaka (Japão), vai abrigar um restaurante e um café a partir do outro sábado, dia 15. Apesar de ser a primeira vez que a grife faz uma instalação do tipo, a notícia não é bem uma novidade entre marcas de luxo que já vislumbraram essa tendência.
O consumidor valoriza cada vez mais a experiência nas lojas físicas. A geração do milênio, que são os nascidos após o início de 1980 até 1995, usam os alimentos para criar “momentos instagramáveis”, segundo explicou o site Licensing International, e esses momentos podem significar um tipo de moeda que as redes sociais não podem comprar.
A marca de moda Ralph Lauren tem um bar e cafeteria ao lado de sua loja em Londres (Inglaterra) e um restaurante nas unidades de Paris (França), Nova York e Chicago (Estados Unidos), assim como a joalheria Tiffany & Co, em Nova York (Estados Unidos), também tem um restaurante. A boutique da marca Dior inaugurou um café no ano passado em Miami (Flórida), e expandiu o conceito para Seul (Coréia do Sul) e St. Tropez (França).
Já a italiana de moda Prada tem apresentado o Prada Mode, que é um clube social itinerante com foco em exposições de arte, música, performance ao vivo e restaurante. Em janeiro, o evento itinerante da grife de luxo estava em Paris (França).
A Gucci, outra italiana do seguimento, tem loja, museu, cinema e restaurante no mesmo lugar, em Florença (Itália). A Mansão Versace, em Miami (Flórida), e a Giorgio Armani, em Bolonha (Itália), também usam a gastronomia como experiência.
A francesa de artigos de luxo Chanel abriu um restaurante em Tóquio (Japão) e oferece, dentre outras coisas, bolos no formato de batom. Até a marca de automóveis Porsche tem um restaurante em Stuttgart (Alemanha) com mini modelos dos carros sobre a mesa.
Em alguns casos, a gastronomia não é o foco principal, mas o que todas as marcas têm em comum é a experiência sofisticada que proporcionam aos seus clientes como forma de fidelizar o público.