Indústria nacional do brinquedo prevê fechar o ano com crescimento de 3%, apesar dos entraves econômicos causados pela pandemia
“Estamos trabalhando com o número de 3% de crescimento para o ano”, sinaliza o presidente da ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos, Synésio Costa. “Por conta da pandemia, os pais buscaram no brinquedo parte da solução para entreter e educar durante o confinamento, que retirou as crianças das escolas.”
O ano de 2019 fechou em R$ 7,290 bilhões de faturamento para a indústria do brinquedo, pouco mais de 6% acima de 2018 (R$ 6.871 bilhões), ano que já havia superado o anterior em quase 8%.
Dede 2011, quando registrou R$ 3.460 bilhões, o faturamento da indústria vem crescendo continuadamente. Mantidas as variáveis atuais, prevê Synésio Costa, o crescimento deste ano pode ficar em torno dos mesmos 3%.
De acordo com a estatística anual da Abrinq, a sazonalidade das vendas permaneceu semelhante aos anos anteriores, concentradas nos meses de agosto, setembro e novembro, e deve se repetir em 2020.
Este ano, fatores conjugados fizeram com que no Dia das Crianças alguns brinquedos se esgotassem, e a reposição não foi feita a tempo, por falta de matéria-prima e insumos. “Para o Natal, no entanto, a indústria nacional está preparada para atender a demanda, aumentada por uma acentuada queda nas importações de brinquedos”, explica o presidente da ABRINQ.
“Ao longo de mais de 80 anos de história o setor de brinquedos no Brasil mostra que é possível seguir existindo e crescendo, em que pesem as adversidades e as políticas econômicas”, diz Synésio Costa.
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