Varejo digital cresce 95,4% com Dia dos Pais e fatura R$ 5,4 bilhões

Dados da Neotrust/ Compre & Confie apontam aumento relacionado ao volume de compras pela internet na data

Mais uma vez, o varejo digital aparece como a opção favorita dos brasileiros ao consumir durante a pandemia. No Dia dos Pais, comemorado recentemente no País, o varejo eletrônico alcançou o auge ao movimentar R$ 5,4 bilhões, crescimento nominal de 95,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo com a reabertura das lojas físicas e dos shoppings, o resultado de vendas on-line do Dia dos Pais comprova que o consumo digital está mais do que consolidado. Crédito: Pixabay

Os dados foram apurados pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce, entre os dias 25 de julho e 08 de agosto. De acordo com a análise da companhia, o montante é resultado da maior quantidade de compras feitas pela internet nesse período. Ao todo, foram 13,3 milhões, aumento de 89,4% em relação ao mesmo intervalo de tempo em 2019.

De acordo com a companhia, o tíquete médio registrado este ano foi de R$ 403,80 – valor 3,2% superior ao registrado no ano passado.

Em relação ao perfil dos compradores, a companhia mostra que os consumidores de 36 a 50 anos foram os que mais fizeram compras pela internet no período (responderam por 36% de todos os pedidos realizados). Em seguida, estão os de 26 a 35 anos (31,4%) e, nas últimas posições, estão tanto os mais jovens quanto os mais velhos: consumidores de até 25 anos e os com mais de 51 anos responderam por igual porcentagem de volume de compras (16,3% cada).

Moda e Acessórios, Beleza e Perfumaria e Esporte e Lazer foram as categorias mais compradas em volume durante o período. Entre as que mais faturaram: Telefonia, Eletrodomésticos e Moda e Acessórios.

Fraudes

Durante o período, foram evitados R$ 65,6 milhões em fraudes, de acordo com a ClearSale, empresa líder em soluções antifraude nos mais diversos segmentos. O valor é 57% maior do que registrado no Dia dos Pais do ano passado. No entanto, apesar do aumento, a curva não acompanha o número total de pedidos, ou seja, os pedidos bons também aumentaram e superam as tentativas de fraudes.

Entre as categorias com maior índice de fraudes, os celulares seguem no topo do ranking, seguido por ar condicionado e eletrônicos.

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