O número de denúncias de violência doméstica feitas na Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 aumentou 9% no Brasil durante a quarentena, causada pela Covid-19. A comparação foi feita entre a primeira semana de abril e a última de março.
Segundo informações da Agência Brasil, até o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um apelo global nesta segunda-feira, 6, para que se protejam mulheres e crianças “em casa”, desprotegidas pelo confinamento.
“A violência doméstica já é uma epidemia escondida a portas fechadas. Como a Covid-19, é um assassino silencioso”, disse Angela Cretu, CEO da Avon, à Folha de S. Paulo.
As marcas estão cada vez mais envolvidas com o empreendedorismo social. Pensando nisso, a Natura e a Avon, através do Instituto Avon, lançaram o movimento #IsoladasSimSozinhasNão. Através das redes sociais, o instituto tem intensificado seu apoio dando informações de como denunciar crimes de violência doméstica durante a quarentena.
O Instituto Avon já é engajado na causa desde 2018 e trabalha para articular empresas públicas e privadas, organizações sociais e órgãos públicos do país junto.
Segundo a reportagem da Folha, agora, as duas gigantes de cosméticos fecharam parceria com a startup “Mete a Colher” para o uso da ferramenta de assistência social TINA, que vai atender as líderes de negócios Natura e executivas de vendas Avon.
As consultoras Natura terão à disposição uma cartilha para identificar casos de violência doméstica e o público geral pode ouvir a minissérie “Era uma vez” com cinco episódios do podcast Mamilos sobre a temática, patrocinada pela Natura.
Além disso, o Instituto Avon global vai destinar US$ 1 milhão para organizações que atuam na linha de frente para apoio a mulheres e crianças vulneráveis.
Já a Marisa, também engajada na causa, vai ajudar vítimas de violência doméstica através do projeto Apolônias do Bem, conduzido pela Ong Turma do Bem. As roupas que tiverem o selo da campanha, vão ter a renda revertida para o projeto.