Entrada do novo player pode estimular criação de pacotes de assinatura entre os VODs estabelecidos e abalar cinemas
Desde que anunciado e lançado nos Estados Unidos, em novembro de 2019, o serviço de streaming Disney+ se propôs a adicionar um novo tempero à ampla competitividade do mercado de VODs.
Com um vasto catálogo das grandes marcas da Walt Disney Company — incluindo Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic –, a plataforma já conquistou 60,5 milhões de assinantes globalmente.
Agora, a empresa anunciou a chegada do streaming no Brasil e deve mudar as dinâmicas do mercado nacional, tanto da perspectiva dos streamings como do cinema.
O Disney+ se estabelecerá no Brasil no mesmo mês em que o serviço completará um ano desde sua estreia nos Estados Unidos. O anúncio do lançamento, por si só, já repercutiu entre os grandes players da indústria.
Desde então, os conglomerados do entretenimento aceleraram a apresentação e lançamento de suas próprias propriedades de vídeo sob demanda para não ficar atrás na corrida pela atenção (e pelo dinheiro) do consumidor, como HBO Max, Pluto TV e Peacoc, sinaliza Aline Pardos, diretora da DCM Consulting, consultoria especializada em audiovisual, streaming e PayTV.
Fusões e aquisições, como a da 21st Century Fox pela própria Disney, agregou valor ao streaming e reforçou sua imagem como potencial líder de mercado.
A imagem, no entanto, ainda não se concretizou. A Netflix tem hoje cerca de 183 milhões de assinantes, o que limita, por enquanto, a competição em uma busca pelo segundo lugar entre os streamings com maior base de usuários.
Atualmente, esse posto é é ocupado pelo Prime Video, da Amazon, com 150 milhões de assinantes. Uma estratégia que tem se mostrado bem sucedida para a Amazon, que é a de oferecer pacotes de serviços junto com a assinatura do Prime (como uma entrega mais rápida), pode ser adotada por outros players.
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