Nesta terça-feira, 25, Synésio Bastista, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), disse na feira de brinquedos de Nova York que o efeito do coronavírus pode trazer oportunidades para fabricantes brasileiros.
Isso porque seus colegas da feira, que têm fábrica na China, pediram a ele que comprasse máscaras cirúrgicas no Brasil para eles porque o produto está em falta lá. Em sua visão, isso pode se tornar uma oportunidade de negócio.
Segundo a Folha de S. Paulo, ele disse que as fábricas da China precisam se recuperar até abril para conseguir atender aos pedidos de Dia das Crianças no Brasil ou não vai dar tempo. Mas pela situação atual, a produção chinesa não deve ser retomada dentro desse prazo.
“O que está se descortinando é a tempestade perfeita e, se eles não derem conta, nós estamos aqui preparados, com capacidade instalada e vontade de fazer”, afirmou. Os produtos chineses correspondem a 48% do que é vendido no mercado nacional, enquanto a indústria brasileira tem os outros 52%.
Das 8.500 fábricas de brinquedos do país, apenas 30% devem estar operando. O presidente afirmou, ainda, que a produção nacional não afetaria o preço dos produtos. Nas palavras dele, “o consumidor não pagará pelo coronavírus”.