COMO SERÁ O FUTURO DO VAREJO?

Com o crescimento do e-commerce impulsionado pela pandemia, começamos a ouvir que esse poderia ser o fim das lojas físicas. Afinal, somente em 2021 o e-commerce ultrapassou R$ 150 bilhões, de acordo com a ABComm. Além disso, grandes varejistas como Via, Magazine Luiza e Lojas Americanas têm hoje mais da metade de suas vendas feitas online.
Porém, isso não significa que o varejo físico vai acabar. Mas ele vai sim mudar.
A expectativa é que o novo hábito de consumo seja omnichannel (online e físico). Ou seja, as lojas físicas serão reformuladas, ganhando experiências que façam com que o consumidor queira ir até a loja vivenciar algo que ele não consegue no ambiente virtual. Por exemplo, espaços instagramáveis, ambientes imersivos e experimentais.
O melhor exemplo de experiência que temos é a Disney, que é um sucesso mundial por oferecer felicidade por meio de experiências em filmes, parques e brinquedos. Os clientes saem tão satisfeitos, que acabam vendendo pela marca, já que indicam a experiência para outras pessoas.
O exemplo da Disney pode ser usado em lojas do varejo. Ela está online, com filmes, séries e o streaming; e presencial, com os parques. No varejo, a marca deve ter o e-commerce e o seu espaço no metaverso, mas também pode ter uma loja física que ofereça experiência imersiva.

 

Como são as lojas físicas do agora

Resumindo, trata-se de um espaço físico com um design bem projetado e aconchegante. A L’Occitane, marca francesa de cosméticos, colocou algumas bicicletas em uma de suas lojas em Manhattan com um cenário de Provence, para que os clientes tivessem a sensação de estar pedalando na França. O espaço é todo instagramável e estimula a postagem nas redes sociais – o que gera marketing de influência.

Além disso, a loja também oferece óculos de realidade virtual que simula um passeio de balão de ar pelo Sul da França. Ou seja, a pessoa vive a essência da marca e passa a ter uma proximidade com ela — fator importantíssimo para a fidelização.

Como criar a sua loja física do agora

Primeiro, é preciso de um projeto de arquitetura, briefing detalhado do público-alvo e o objetivo da marca. Isso é importante para escolher as melhores cores, sons e fragrância do ambiente.

 

Do ponto de vista da neurociência, Norberto Almeida de Andrade, especialista em neuromarketing e autor de livros sobre marketing e inovação, diz que projetar uma experiência física deve ter o equilíbrio certo de segurança, emoção e conveniência.

Resumindo: o comportamento do consumidor é omnichannel. Isso mostra que as lojas físicas não vão morrer, mas que serão reformuladas. Como? Com ambiente inspirador, cheio de descobertas e experiências.

Fonte: Startse

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