Mercados do Chile e Uruguai serão reforçados e operação comercial nos EUA deve ser aberta este ano
Com capacidade de produção de mais de 1 milhão de peças/mês, a Fakini, empresa de Pomerode (SC), é uma das principais marcas têxteis do segmento infantil no Brasil – com pontos de vendas em todas as regiões do país – e, agora, expande mais ainda a sua atuação no mercado internacional.
Nesse sentido, os novos canais de distribuição abertos no Chile e no Uruguai em 2018 serão reforçados. Francis G. Fachini, diretor comercial da Fakini, explica que existem duas frentes de trabalho: uma é o atendimento direto a algumas redes ou cadeias de lojas e outra é a contratação de um distribuidor local, que possui vendedores que trabalham prospectando e vendendo a mercadoria em clientes menores distribuídos pelos países.
O diretor destaca que comercializar de forma consistente os produtos Fakini no Chile sempre foi um desejo da empresa, que já atuou no país, modestamente, em outras oportunidades. “Estamos agora em novas tratativas comerciais, para firmar uma parceria de distribuição para o mercado local. Ainda não podemos afirmar muito, pois o trabalho foi recém-iniciado. Já no Uruguai existem excelentes parcerias já instaladas e um trabalho de fornecimento junto a grandes cadeias uruguaias, além de um novo distribuidor recém-contratado para ampliar nossa atuação”, ressalta.
Em 2018, aproximadamente 2,5% das vendas da empresa foram destinadas ao mercado internacional, sendo 60% delas destinadas ao Mercosul. Além do Chile e do Uruguai, a Fakini tem como parceiros comerciais o Paraguai, Panamá, Costa Rica e Equador.
Mercado nos EUA
Para além do Mercosul, também existem planos de atuar no mercado norte-americano, em um formato de distribuição e e-commerce. “Em parceria com um escritório de Miami, já estamos avançando as aprovações e análises iniciais, para ainda em 2019 iniciarmos uma pequena operação comercial com o mais importante mercado consumidor do planeta. Ainda são estudos iniciais, mas que mostram a imensa potencialidade desse mercado”, enfatiza Francis.
Vale ressaltar que a Fakini já atuou nos EUA na década passada, em um formato de private label, comercializando produtos de marcas americanas. Agora, o intuito é levar as marcas próprias e todo o mix de produtos da empresa para lá.
Crescimento projetado
Além de iniciativas internacionais, também estão sendo desenvolvidas novas estratégias para potencializar as vendas aqui no Brasil. Entre elas, está a adequação do mix de produtos ao cenário econômico atual do país, a implementação de várias mudanças nos processos internos de fabricação – a fim de melhorar a qualidade do produto final e manter um preço supercompetitivo – e a melhoria da logística de distribuição, de forma a antecipar as encomendas e entregar ainda mais pontualidade aos clientes.
Com tudo isso – a ampliação do mercado internacional e estratégias mais assertivas no Brasil –, espera-se que o crescimento para 2019 seja de 10% a 15%. “Nossos últimos anos, apesar de toda a crise que nosso país enfrentou, foram de importantes crescimentos anuais. Então, neste momento, pretendemos crescer mais moderadamente e melhorar nossos processos internos, evoluindo nossa operação e produtos e, consequentemente, entregando um serviço melhor para nossos clientes”, afirma o diretor.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Daiani Coelho.